Uma olhada em alguns números já fornece insumos para avaliar a situação. Análise do Sebrae feita com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho mostra que, em agosto e setembro deste ano, os negócios de porte menor – aqueles com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões – apresentaram um saldo positivo de 6.645 novos postos de trabalho, enquanto as médias e grandes empresas fecharam mais de 75 mil vagas.
Se é nas micro e pequenas que estão as oportunidades hoje, por que não considerar esse caminho para o desenvolvimento da carreira? Além de maiores chances de trabalho, essa é uma experiência que proporciona vários aprendizados. Numa pequena empresa, o profissional tem um contato mais próximo com a dinâmica do negócio e com o poder de decisão.
Mais do que se concentrar totalmente em sua função – uma realidade própria das grandes companhias –, é possível entender os vários aspectos que impactam os processos. A visão se amplia e a chance de contribuir e influir no desenvolvimento dos negócios é bem maior.
Outro atrativo muito bem-vindo é a autonomia no trabalho geralmente proporcionada pelas pequenas empresas, favorecendo a aquisição de habilidades diversas que vão melhorar as condições de uma evolução profissional. Mais: se nos planos de médio e longo prazo do profissional está a disposição de empreender, essa vivência ajuda a constatar tudo o que é preciso levar em conta para tocar um negócio próprio.
Por que, então, não pensar na pequena empresa para construir a sua carreira?