A Nubank é uma emissora de cartão de crédito que opera com um diferencial básico: o usuário não paga tarifa nem anuidade pelo serviço e, caso precise parcelar a fatura do cartão, as taxas de juros são bem menores do que as praticadas pelo mercado. O modelo atraiu a atenção de investidores internacionais e, até o começo de 2016, o negócio recebeu aportes de R$ 200 milhões de organizações como o Tiger Global Management e o Founders Fund. A empresa já administra nada menos que 1,6 milhão de cartões.
Como estes, existem milhares de outros empreendimentos que estão conseguindo driblar a crise e a concorrência, trilhando um caminho de sucesso. Usando dois ingredientes primordiais: criatividade e tecnologia para conectar pessoas. Esse é o segredo da economia compartilhada, que está mudando a relação dos consumidores com bens e serviços.
Nesse cenário, mesmo empresas tradicionais e fortemente consolidadas no mercado têm precisado se reinventar o tempo todo. Para acelerar esse processo, algumas promovem maratonas de inovação, no estilo das hackathons, que são as maratonas de prototipagem realizadas pelas companhias de TI. Outras criam startups internas, nos moldes das que existem no mercado, com verba e autonomia para inventar, testar, errar e fazer de novo.
O fato é que o mundo dos negócios está em ebulição e, por trás desse movimento, estão as pessoas. Ao olhar os modelos e práticas de gestão das organizações que estão liderando essa transformação, surge a inevitável questão. Será que, nas demais empresas (que são a maioria), as pessoas estão preparadas para o que vem por aí? Estão prontas para liderar grupos, projetos e mobilizar esforços para fazer romper barreiras e fazer a inovação acontecer?
[I1]http://bliive.com/?lang=pt-br