Essas e outras questões podem ser trabalhadas num processo de team building, em que as pessoas são levadas a um período de convivência fora do ambiente formal de trabalho. O processo envolve a realização de dinâmicas que favorecem a construção de um propósito coletivo a partir do autoconhecimento e da percepção sobre desejos, necessidades e potencialidades do outro.
Quando alguém participa de uma atividade de team building bem planejada, e conduzida por uma equipe capaz de dedicar um olhar atento para as interações humanas, dificilmente sai do evento da mesma maneira como entrou.
A atividade de construção de um time não se esgota numa programação de um ou dois dias. Em geral, ela se desdobra em outras iniciativas, que reforçam e complementam a estruturação de uma verdadeira equipe. Podem ser focus groups ou acompanhamentos individualizados: o que importa é que as pessoas descubram quais são as suas causas, o que de fato as motiva a realizar o seu trabalho.
Numa grande corporação, o procedimento natural é recorrer à área de recursos humanos, estruturada para atender a essas demandas. Nas pequenas e médias empresas, esse suporte pode vir de especialistas externos, capacitados para a aplicação de diferentes técnicas. O apoio de um consultor pode trazer um olhar de fora, sem envolvimento emocional direto com o grupo, o que permite um planejamento mais objetivo dos caminhos a seguir.