O problema começa justamente nesse plural: “há candidatos”... Às vezes, até se propõe um processo seletivo interno. Em outras situações, a escolha do substituto é feita simplesmente por quem tem o poder de decisão. Mas como decidir entre pessoas igualmente competentes? Como optar por um sem frustrar os demais?
Eis que, depois de algum tempo de dedicação total ao trabalho, sem hora para sair, sem fins de semana para relaxar, a tão sonhada promoção aparece como uma possibilidade real: o gestor da área está sendo alçado a uma posição superior e, na equipe, há candidatos com boas habilidades para ocupar o seu lugar.
O problema começa justamente nesse plural: “há candidatos”... Às vezes, até se propõe um processo seletivo interno. Em outras situações, a escolha do substituto é feita simplesmente por quem tem o poder de decisão. Mas como decidir entre pessoas igualmente competentes? Como optar por um sem frustrar os demais?
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A chegada de um novo gestor, a adoção de novos modelos de governança, de normas internacionais ou de controles mais rígidos de processos. Quem vive no mundo corporativo certamente já experimentou mudanças que geram tensão e desconfiança, tiram o sono e consomem nossa energia.
Como trabalhar com essas situações e dialogar em momentos difíceis, que pedem lucidez em meio à confusão? Onde existem pessoas, existe a possibilidade de conflito. Se esta é uma verdade provada e comprovada nos mais variados ambientes – em casa, na escola, no trabalho e, até, num grupo de amigos –, por que insistir em colocar panos quentes, em fingir que nada acontece?
Conflitos fazem parte da convivência humana. Nascem das diferentes expectativas, sentimentos, do jeito pessoal e único de interpretar o que vemos e ouvimos. Quando as exigências no trabalho aumentam, as 24 horas do dia e os sete dias da semana não são suficientes para se dar conta de todas as metas e projetos, é até natural em alguns momentos “sonhar” com a aposentadoria.
Mas o conceito de que se aposentar é parar de trabalhar deixou de ser verdade há muito tempo. Primeiro porque, em meio século, com todos os avanços da ciência, a expectativa de vida aumentou em cerca de 20 anos. E, se para boa parte das pessoas a aposentadoria formal, aquela do INSS, chega na faixa entre 50 e 60 anos, o que fazer com esta “vida extra” que se apresenta quando se deixa de ter o registro assinado na carteira de trabalho? "Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro”. A frase pode ser atribuída a um célebre filósofo ou psicanalista, mas é, na verdade, de Machado de Assis. No conto "O Espelho, esboço de uma nova teoria da alma humana", publicado em 1882, ele traduziu de maneira sublime a capacidade de transformação provocada pela interação entre as pessoas e o ambiente em que convivem.
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