Com o tempo, a definição de resiliência empresarial evoluiu e se completa a cada dia. Mas o conceito principal gira em torno da capacidade de uma organização de se antecipar, se preparar, e se adaptar a transformações graduais e interrupções repentinas, a fim de sobreviver e prosperar independente do cenário.
 
Não se trata de um exercício pontual, mas sim de algo a ser obtido ao longo do tempo e no longo prazo. Manter uma cultura organizacional de resiliência exige a adoção de hábitos de excelência e melhores práticas a fim de promover a melhoria nos negócios por meio da construção de competências e capacidades em todos os aspectos da organização.
 
Uma organização com uma cultura resiliente é capaz de:
 
- Oferecer segurança para gerir e reduzir os riscos no meio da incerteza;
 
- Aprender e crescer com infraestruturas físicas e digitais que tornam as empresas mais adaptáveis a longo prazo;
 
- Fomentar a capacitação do indivíduo que se concentra numa forte liderança empresarial e numa equipe colaborativa e bem relacionada;
 
- Controlar os efeitos emocionais com um bom sistema de liderança empresarial e uma cultura resiliente para que a força de trabalho seja capaz de gerir a mudança sem altos níveis de ansiedade e stress.
 
A construção de uma cultura resiliente depende de um longo processo, mas separamos 5 dicas para incentivar a sua empresa a adotar esse conceito:
 

     1. Comunicar claramente os objetivos da empresa  

Ter metas claras e realmente alcançáveis é uma importante marca da resiliência na organização. Na prática, todos devem conhecer seus papéis e objetivos para sentirem a determinação necessária de alcançá-los.
 
Os seus times dentro da empresa podem ter uma compreensão básica da meta geral ou do objetivo macro. Mas quando se trata de ações e resultados específicos, quanto mais imprecisão existir nos detalhes, menos resilientes as equipes serão. Isso acontece por conta das incertezas que ficam em torno de cada atividade e de qual a sua finalidade.
 
Importante obter esclarecimento com cada membro da equipe sobre 3 pontos estratégicos:
 
- Qual o objetivo da nossa equipe?
 
- O que você vai fazer para alcançar esse objetivo?
 
- O que os outros podem fazer para alcançar a meta?
 

     2. Identificar vulnerabilidades  

Assumir um papel diante de uma mudança e seguir em frente com mais determinação não é uma tarefa fácil para qualquer pessoa. Mas a realidade mostra que não pode existir resiliência na cultura da empresa sem a consciência emocional do que ela significa.
 
Por isso, antes de começar a planejar estratégias para aumentar sua resiliência, você deve saber com o que está lidando. E o primeiro passo é observar todos os pontos que podem se tornar empecilhos para essa ação. As vulnerabilidades, tanto pessoais como da equipe.
 
Identificar as vulnerabilidades pode ser uma experiência desconfortável, mas é um passo fundamental para manter a resiliência nas organizações.
 
Uma maneira de fazer isso é manter um diário, tomando nota dos momentos em que você sentiu uma sobrecarga por manter a resiliência com determinada tarefa, ou até quando perceber isso em um colega.
 

     3. Elimine a negatividade  

Pessoas resilientes são capazes de procurar todos os pontos positivos para sair de uma situação sempre bem e animado. E as equipes resilientes podem sim reformular situações negativas para ver o que pode ser mudado para melhorar os resultados.
 
O pessimismo pode se tornar um hábito terrível. Mas, como qualquer hábito, pode ser mudado com um pouco de esforço.
 
Aqui também pode ser útil anotar pensamentos pessimistas para depois perguntar a si mesmo: há uma maneira de reformular essa ideia de uma forma mais positiva?
 
Pessoas resilientes sabem que uma situação, boa ou ruim, tem que ser aceita antes que possa ser mudada.
 
Ficar em silêncio por alguns minutos todos os dias, respirar de forma constante e focar em um objetivo é um poderoso impulso para a resiliência.
 

     4. Tenha líderes com foco na resiliência  

Uma equipe vai ver em seu líder qual a melhor forma de se comportar. Quando um bom gestor de pessoas faz sua parte rumo às melhores práticas de resiliência, todos se sentirão muito mais confortáveis em seguir os mesmos passos.
 
Sua equipe vai aprender qualquer comportamento que você espelhar, seja liderando por vezes com uma cobrança mais intensa ou mostrando que as adversidades podem ser superadas com o apoio do conjunto.
 
Dar o exemplo, mantendo o foco na resiliência, pode ajudar muito os integrantes de uma equipe a se engajarem.
 

     5. Não evite os problemas  
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Se é uma situação de trabalho estressante, um problema pessoal ou até um erro que foi cometido, é preciso encarar a situação e lidar com isso. A pior coisa que qualquer pessoa pode fazer é fingir que um problema não existe.
 
Os gestores podem demonstrar coragem ao lidar com eventuais vulnerabilidades e trazer essas questões para a equipe (ao invés de fugir delas) e unir todos em volta do mesmo problema, mantendo o ambiente de trabalho saudável.
 
Lembrando que é impossível para uma organização não enfrentar quaisquer obstáculos recessivos devido a uma base muito forte de resistência que tem. O risco zero não existe e as empresas estão expostas a crises, como a pandemia em que estamos vivendo. Portanto, criar e manter a cultura resiliente podem diminuir muito o impacto.
 
Nós da InterElo Consultoria acreditamos que implementar uma cultura resiliente leva tempo, no entanto as consequências, especialmente em situações de incerteza, são notáveis. Por isso, aposte na cultura organizacional de resiliência na sua empresa e conte conosco para evoluirmos juntos neste cenário de mudanças, aprendizados e adaptações em que estamos vivendo.
 
 
 
Fontes:
https://www.siteware.com.br/produtividade/resiliencia-na-administracao/
https://nubalia.com/pt/blog/primeiros-passos-para-uma-cultura-empresarial-resiliente/
https://www.bsigroup.com/pt-BR/Nossos-servicos/Resiliencia-Organizacional/

​Estamos cientes que as coisas mudaram muito no universo do RH nos últimos anos. Mas a previsão de 2020 para frente, é de que o cenário continue mudando ainda mais e de forma rápida.
 
Vivemos em tempos de muita agilidade na área tecnológica. Por isso, é preciso estar atualizado sobre as novas práticas no mundo do RH, para que sua empresa acompanhe o mercado e defina as estratégias da melhor forma possível.
 
O primeiro passo para estar preparado para as novas tendências, é estar atento na importância da experiência do colaborador dentro da empresa. Já que as pessoas buscam cada vez mais por um trabalho que faça sentido quanto ao seu propósito de vida.
 
Com isso, a flexibilidade do trabalho como o uso de co-workings, home office e horários flexíveis, têm ganhado muita relevância de uns anos para cá, possibilitando com que o colaborador adeque sua agenda de acordo com seu estilo de vida, valorizando sua liberdade e produtividade.
 
Números de dados para analisar e ajudar na gestão das pessoas dentro das organizações, é outra tendência forte. E o People Analytics é uma das ferramentas que permite essa prática e está crescendo muito no mercado.
 
Assim, o profissional de Recursos Humanos sai de uma postura reativa para uma postura ativa em relação a vários desafios, tomando decisões mais assertivas, diminuindo o índice de erros e aproveitando os talentos dos colaboradores da melhor forma possível.
 
A liderança também tem papel primordial para que as organizações possam crescer com alcance de resultados relevantes, motivação, desenvolvimento e inovação. Então criar, incentivar, investir e formar líderes preparados para liderar de acordo com as novas tendências do mercado, é um passo fundamental para todas as empresas.
 
Outra mudança interessante, é a forma de desenvolver pessoas que não comporta mais os recursos tradicionais de aprendizagem, ainda muito usados.
 
Utilizar elementos que tornam competições, promoções e gincanas divertidas, o aprendizado pode ser promovido com maior inovação, interação e criatividade. Portanto, apostar em estratégias neste sentido e com premiações desejáveis, tronará o ambiente de trabalho focado e descontraído ao mesmo tempo.
 
Como novas práticas de RH, precisamos citar também que as empresas estão contratando plataformas que oferecem psicoterapia online e presencial como benefício para os funcionários, e têm criado mais iniciativas inclusivas e de valorização à diversidade.
 
E por fim, pensar no bem-estar físico e emocional dos colaboradores é essencial para que haja engajamento, produtividade, motivação, redução do turnover e segurança psicológica, proporcionando um ambiente seguro e aberto para ouvir quando existem ideias e dúvidas quanto ao trabalho.
 
Esperamos que essas informações te auxiliem para estarem preparados para as mudanças que já chegaram. E que contem conosco para este novo período de tantas transformações com palestras, workshops, programas e serviços personalizados que ministramos com dedicação e sigilo para sua organização se desenvolver e acompanhar as tendências de mercado com sucesso.

O Dia da Consciência Negra está chegando. Mas você realmente sabe o significado desta data tão importante?
 
Na verdade, 20 de novembro de 1695 é o dia em que o Zumbi foi assassinado enquanto lutava pelos direitos do seu povo, em meio ao sistema escravocrata da época.
 
A data foi criada para homenagear o pernambucano que foi escravizado aos seis anos de idade e voltaria para sua terra natal se tornando o líder do Quilombo dos Palmares (colônia que preservava a cultura africana e representava a resistência a escravidão).
 
A história de Zumbi foi essencial para o início da abolição oficial da escravatura no Brasil, que aconteceu cerca de 193 anos após sua morte.
 
O objetivo do Dia da Consciência Negra é a conscientização através de uma reflexão sobre a importância do povo e da cultura africana no Brasil, levando em consideração o impacto e influência que tiveram no desenvolvimento da identidade cultural brasileira. Este é um dia de respeito e valorização da cultura afro-brasileira.
 
A diversidade é um tema que vêm crescendo cada vez mais em nossas vidas pessoais e profissionais. Porém esta caminhada é longa e de certa forma, temos que admitir que estamos atrasados.
 
O Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 maiores empresas do país, mostra que a proporção de negros empregados é muito inferior à de brancos (35,7% contra 62,8%), apesar de representarem a maior parte da população brasileira (53%). A maioria dos cargos dos negros são apenas em posições de aprendizes e trainees.
 
Segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), as pessoas negras recebem 37% menos do que as pessoas brancas, e são a maioria (60%) entre as desempregadas no país.
 
Para mudarmos este cenário, é de imensa importância que as empresas ofereçam oportunidades trabalhistas iguais, independente da raça do candidato. Por isso, discutir a questão do racismo e estimular a participação de candidatos negros em processos seletivos é primordial. Afinal, uma empresa que busca a diversidade está construindo organizações mais saudáveis e uma sociedade mais justa.
 
Quer valorizar a diversidade na sua empresa? A InterElo realiza diagnósticos para mapeamento da diversidade, identificando os pontos fortes, os aspectos a serem melhorados e potenciais riscos dentro das organizações.
 
Conte com a nossa consultoria especializada em definição de estratégias para gestão da diversidade, implementação de projetos e na mensuração de progressos no seu estabelecimento.

Cumprimentar dando um beijo, dois ou um aperto de mão? Perguntar da mulher, do marido ou filhos? Oferecer ajuda para realizar uma tarefa, mesmo sem uma solicitação? Como agir, afinal, com aquela pessoa que acabou de chegar para trabalhar na empresa, vinda de outro país, com costumes e códigos tão diferentes dos nossos?

Que os países têm diferenças culturais, todo mundo sabe! Mas vale lembrar que, às vezes, o jeito de ser e de fazer de cada lugar pode ser interpretado de forma equivocada, dando origem a um mal-estar e até mesmo a conflitos mais sérios, sem que tenha havido intenção de ferir ou provocar.