Isso, na realidade, nunca funcionou por uma simples razão: o ser humano não é algo que possa ser partido ao meio. Somos um só e, em qualquer situação, carregamos em nosso corpo e mente tudo o que vivemos ao longo de nossa existência.
Alguns anos atrás, os funcionários eram desestimulados a trazer questões pessoais para o local de trabalho. Era mais ou menos assim: você entrava na empresa e tinha que fazer um esforço para deixar um pedaço seu lá fora. Os problemas e dificuldades, em geral.
Isso, na realidade, nunca funcionou por uma simples razão: o ser humano não é algo que possa ser partido ao meio. Somos um só e, em qualquer situação, carregamos em nosso corpo e mente tudo o que vivemos ao longo de nossa existência.
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Pode parecer contraditório. Mas neste nosso mundo conectado, em que é possível “falar” com qualquer pessoa, a qualquer momento, muitas vezes a comunicação deixa a desejar – especialmente em conteúdo e clareza.
Isso vale, também, para as conversas profissionais, como as reuniões de feedback. Elas são usualmente programadas para que o gestor dê um retorno a cada integrante de sua equipe sobre a sua avaliação de desempenho, o que deu certo, o que deve ou pode ser melhorado. Simples? Nem sempre... Uma alta executiva de uma empresa de asset management costuma contar que, quando começou a trabalhar nessa área, dominada por homens, precisava literalmente gritar para ser ouvida. Ninguém dava bola para a única mulher na sala de reuniões onde eram tomadas decisões importantes sobre o mercado de capitais.
Tempo vai, tempo vem, e as coisas têm mudado. Mas em ritmo lento: no Brasil, 57% das companhias ainda não têm mulheres em cargos de liderança. É o que mostra o estudo Women in Business 2015, realizado pela consultoria Grant Thornton com mais de 5,4 mil empresas ao redor do mundo (150 delas brasileiras). A média é bastante superior à mundial, que é de 32%. Se você tem uma empresa pequena – ou mesmo média – já passou ou pode passar pelo dilema: um novo cliente gostou do seu trabalho, mas quer mais. Precisa de um produto ou serviço que você não tem no seu portfólio. E prefere ser atendido por sua empresa, que já vem resolvendo suas necessidades e com quem já tem desenvolvido uma relação de confiança.
E agora? Qual o caminho? É melhor ampliar sua grade de ofertas, mesmo se aquela demanda estiver um pouco fora da sua maior especialidade ou se for lhe trazer mais custo? Ou o mais prudente é dizer não – e arriscar-se a ver o cliente encontrar outro fornecedor que o atenda com maior abrangência? |
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