Tempo vai, tempo vem, e as coisas têm mudado. Mas em ritmo lento: no Brasil, 57% das companhias ainda não têm mulheres em cargos de liderança. É o que mostra o estudo Women in Business 2015, realizado pela consultoria Grant Thornton com mais de 5,4 mil empresas ao redor do mundo (150 delas brasileiras). A média é bastante superior à mundial, que é de 32%.
Fica a questão: com a mulher tendo uma participação tão relevante na sociedade, por que a desigualdade persiste? No mês em que é comemorado a Dia Internacional da Mulher, vale fazer essa reflexão.
Afinal, a liderança feminina tem sido reconhecida como propulsora do sucesso das organizações. Seja pelas características atribuídas mais comumente à mulher, como a capacidade de fortalecer elos e articular soluções participativas, seja por refletir a diversidade existente na sociedade e, assim, entender e atender melhor às suas demandas e necessidades.
Um aspecto que precisa ser olhado é se as empresas estão dando a devida atenção ao desenvolvimento das mulheres que fazem parte de seu quadro de colaboradores. Para que isso aconteça, é preciso, em primeiro lugar, ter uma visão sistêmica sobre as pessoas.
A partir do conhecimento dos perfis e potenciais é possível estabelecer, em conjunto, estratégias de desenvolvimento que favoreçam o crescimento individual ao mesmo tempo em que a empresa alcance os resultados que projeta para o curto, médio e longo prazo. Pode-se, com essa abordagem, pôr um fim à necessidade de a mulher falar mais alto para que sua opinião seja considerada. Ela fará parte, simplesmente.
Vale lembrar que isso pode ser feito em empresas de pequeno, médio ou grande porte. Nas pequenas, aliás, o potencial para expandir os negócios com a liderança feminina é gigantesco. Na InterElo, somos três mulheres com histórias diferentes, unidas nessa construção. Navegue pelo site e veja o que podemos fazer para ajudar sua organização a evoluir nesse tema.