Isso, na realidade, nunca funcionou por uma simples razão: o ser humano não é algo que possa ser partido ao meio. Somos um só e, em qualquer situação, carregamos em nosso corpo e mente tudo o que vivemos ao longo de nossa existência.
Passou-se, então, a valorizar a integralidade humana nos ambientes profissionais. O que foi um tremendo avanço. Não é possível exercer a criatividade sem se colocar por inteiro naquilo que a gente faz. Basta olhar as práticas das empresas líderes em inovação, hoje, para perceber o quão indissociável é o pessoal do profissional.
Isso se aplica, igualmente, aos valores. A falta de sintonia entre as crenças dos indivíduos e as das organizações é um importante fator de não engajamento, desmotivação, baixa produtividade e até mesmo de quebra de vínculo entre empregados e empresas.
Esse ainda é um aspecto pouco considerado na hora de buscar emprego. Amanda participou recentemente de um disputado processo seletivo para um programa de trainees de uma organização de grande porte. Numa conversa em que três dezenas de finalistas foram convidados a expor as razões pelas quais querem trabalhar ali, ninguém, exceto ela, citou a identificação com os valores da companhia.
Dentro do ambiente corporativo, por outro lado, os valores que enfeitam as salas de reuniões nem sempre estão impregnados nas práticas e decisões cotidianas, incluindo aí os processos de seleção e de avaliação de desempenho. A questão é ainda mais sensível nos processos de integração decorrentes de fusões e aquisições.
O problema está dado, mas tem solução? Sem dúvida! O alinhamento entre valores pessoais e organizacionais pode – e deve – ser feito por empresas de qualquer tamanho e independe da estrutura e do momento em que ela vive. Em um de seus livros, Richard Barrett, um dos gurus da liderança, situa muito bem a importância desse trabalho: “As organizações dirigidas por valores são as mais bem-sucedidas do planeta”, afirma.
Nós, da InterElo, podemos ajudar sua empresa a fazer isso. Saiba como .