A situação tem se repetido desde que ela passou a ser cotada para um cargo de maior responsabilidade. Sua dúvida: o chefe quer saber como ela lida com um maior grau de exigência, ou ele está exagerando mesmo? Aborda a questão diretamente com ele ou espera para ver o que acontece?
Entre conflitos deste tipo, profissionais competentes, que podem agregar muito às organizações, acabam sendo levadas a desacelerar a carreira para conciliar trabalho e família. Mas isso é realmente necessário? As mulheres querem ou são empurradas a fazer isso?
A igualdade de oportunidades é uma bandeira da qual grande parte das companhias afirma ter se apropriado. A realidade, contudo, é que há um verdadeiro fosso entre intenção e gesto. Um estudo feito pela McKinsey e pela Lean In , ONG criada pela diretora de Operações do Facebook para ajudar mulheres a superarem obstáculos à carreira, mostra como tem evoluído a equidade de gênero nas empresas norte-americanas.
A pesquisa envolveu 30 mil funcionários de 118 companhias. O gráfico abaixo traz os resultados obtidos entre 2012 e 2015, para os principais níveis hierárquicos. Clique aqui para ver a pesquisa completa.
Com base nesses dados, a McKinsey fez uma projeção: se mantido o ritmo atual, vai demorar um século para que homens e mulheres tenham uma participação igualitária no topo da hierarquia das empresas. É hora de buscar caminhos para acelerar a mudança!