Até pode ser, mas não é só... Faltam aí traços e estruturas essenciais para a vida de qualquer profissional. Onde estão as experiências pessoais, aquelas vivências que ensinam e dão prazer e que nem sempre fazem parte do mundo corporativo, mas que abrem a cabeça e ampliam os horizontes? Onde ficam os sonhos, os hobbys, aquelas atividades que descontraem e mostram que existem muitos outros caminhos pela frente?
Nesse “pacote” cabem muitas opções. Desde um curso de teatro, que desenvolve a capacidade de entender o jeito de cada personagem, até o trabalho voluntário, que faz olhar para o outro e doar o que se tem de melhor, sem falar daqueles períodos vividos em outro país, conhecendo e vivenciando diferentes culturas.
Esses são apenas alguns entre milhares de exemplos de experiências acumuladas ao longo dos dias, não necessariamente no horário do expediente regular. Até porque carreira não se faz apenas dentro de uma empresa. Senão, como ficariam os empreendedores e aqueles que decidem realizar um trabalho autônomo?
Se o conceito mudou, o ponto de partida continua o mesmo: a carreira é uma responsabilidade da pessoa, não da empresa. Cabe a cada um refletir e avaliar o roteiro que quer seguir. É claro que nesse plano há muitas curvas, pontes e desafios a vencer. É preciso ajustar as expectativas às demandas e cobranças corporativas, ficar atento e aproveitar as reais oportunidades, adequar os projetos às possibilidades de cada situação.
Tudo sem perder de vista que é necessário conhecer e investir nas competências pessoais, naquilo que cada profissional faz melhor, mantendo-se abertos a novos aprendizados.
Se a formação é vital, nem sempre os títulos acadêmicos ou corporativos são os de maior peso numa carreira bem-sucedida. Afinal, o que credencia a pessoa é o seu histórico, aquilo que se constroi ao longo do tempo, as boas experiências que ensinam e levam mais longe.
E você, quais as experiências considera importantes para construir uma carreira profissional? Compartilhe conosco.