O fato é que, ao permitir comportamentos desse tipo, as empresas criam uma espécie de auto detenção: trancam a porta do engajamento de pessoas e jogam a chave fora. O líder fica lá, isolado na crença de que ele pode fazer melhor que os outros, e os funcionários ficam do lado de fora, esperando a ordem para executar.
Esse é um modelo que, definitivamente, não serve para ninguém. Nem para as empresas, que perdem competividade, nem para os funcionários, que não veem perspectiva de se desenvolver e realizar. Nem para os clientes e a sociedade, que esperam que as organizações ofereçam soluções criativas e inovadoras para questões atuais.
Criatividade e inovação, vamos combinar, não sobrevivem em um ambiente em que as pessoas não sejam incentivadas a trazer suas ideias, tenham autonomia para executar e chance, inclusive, para errar. Essa premissa já era defendida e aplicada por William McKnight, um dos mais importantes líderes da indústria norte-americana, no processo que levou sua empresa, a 3M, ao topo em seu mercado. E isso foi em 1910!
O tamanho do fosso que as organizações com lideranças centralizadoras cavam para si mesmas é bem dimensionado por Peter Drucker, guru da administração moderna. Ele diz que “muito do que chamamos de gerenciamento consiste em fazer com que seja difícil para as pessoas trabalharem”.
Ou seja, as companhias precisam de gente de talento e com espírito empreendedor para ganhar espaço no competitivo mercado atual, mas acabam deixando de aproveitar o potencial ou afastando pessoas com esse perfil.
A boa notícia é que, com um trabalho bem orientado, é possível mudar para uma liderança bem-sucedida, que use a inteligência emocional para gerir, motivar e inspirar pessoas a buscarem resultados que tenham significado para elas e para suas empresas.
Na InterElo, desenvolvemos uma série de programas que podem ajudar sua empresa nesse sentido. Conheça aqui.