O título da pesquisa traduz as contradições que cercam o tema: “O céu e o inferno do empreendedorismo”. De um lado, estão os pontos positivos que levam um profissional a empreender: fazer o que gosta e trabalhar com o que deseja; alcançar sonhos e objetivos; ter autonomia, sentir-se livre para decidir; transmitir valores, gerar emprego e renda.
A pesquisa aponta, também, o que há de mitos e verdades na trajetória do empreendedor. Antes de abrir um negócio, 40% dos entrevistados acreditavam que viveriam correndo atrás do dinheiro; depois de ter sua própria empresa, essa porcentagem subiu para 62%.
Mais: 41% pensavam que poderiam tirar férias quando quisessem e 57% que teriam mais tempo para se dedicar à família e aos amigos; essas porcentagens caíram para 23% e 43% depois que o projeto de empreender se concretizou.
O estudo revela que o dia a dia do empreendedor envolve decisões rápidas, permeadas por diferentes sensações. O medo convive com a coragem e, como em tudo na vida, nem só de acertos ou desacertos se faz um projeto de ter um negócio próprio.
Em tempos de crise como os de agora, empreender pode ser a saída para dar continuidade à vida profissional. Antes de mais nada, é preciso buscar conhecimento, reunir informações básicas que envolvem qualquer negócio– das questões legais e financeiras até a dinâmica do mercado em que se vai atuar.
Uma rede de trabalho, o network, também ajuda a construir elos para trocar experiências e encontrar caminhos. De resto, é confiar no sonho e investir toda a energia no novo projeto, sabendo que a satisfação com as pequenas vitórias compensa todo o esforço para superar desafios!
Você já tem experiência com um negócio próprio? Compartilhe conosco um pouco do seu aprendizado.