A primeira reação foi de descrença. Depois, veio a fase da negação: “isso não pode acontecer...”. Em seguida, a dúvida, o medo, a paralisia, a dificuldade de continuar trabalhando.
Uma coisa é certa: a aquisição de uma companhia e as consequentes mudanças na estrutura e nas equipes impactam a todos, tanto do lado de quem compra como de quem é “comprado”. Há funções similares, a necessidade de buscar o melhor custo-benefício, sem esquecer da atenção ao mercado, aos clientes.
Passado o susto com a notícia, é hora de reagir. As mudanças fazem parte do mundo corporativo e, dependendo da atitude em relação a elas, podem ser extremamente positivas para o profissional.
Ficar ou ir embora é uma escolha pessoal, que tem de ser feita e devidamente assumida, mas é preciso se dar a chance de viver, na prática, a nova situação. A postura negativa, de resistência, não costuma ser útil a ninguém. Ao se permitir viver o momento e tudo o que ele traz de positivo e negativo, as chances de sair do processo frustrado e arrependido podem ser menores.
A definição da nova estrutura e a formação das equipes costumam levar tempo em fusões. E aí pode estar a oportunidade de executar o trabalho de forma inovadora, de colocar em prática projetos desafiadores, de conhecer novas pessoas, de evoluir num ambiente mais motivador. Ou, então, pode ser o estímulo para mudar de rumo, partir em busca de outro emprego ou de outra atividade.
Se decidir ficar, é preciso buscar o melhor desse novo momento, esquecer as comparações entre o antes e o depois. Se a opção for ir embora, o melhor é virar a página. Fazer uma escolha, assumir sua decisão e seguir em frente: esse é o melhor caminho.
E você, já passou por um processo de fusão e aquisição? Compartilhe conosco sua experiência!