Os números mostram que essa é uma opção de um grande número de pessoas: das 6,4 milhões de empresas existentes no Brasil, a maioria esmagadora (99%) é de micros e pequenos empreendimentos. São eles que respondem, segundo dados do SEBRAE, por 27% do Produto Interno Bruto (PIB), por 52% dos empregos formais e 40% da massa salarial.
Ser especialista no que se faz é fundamental – está aí o capital essencial para começar um empreendimento. Trabalhar com paixão é o primeiro passo para iniciar o novo caminho com boas chances de seguir em frente. Mas só isso não é suficiente.
Por menor que seja, o funcionamento de uma empresa exige muito mais do que conhecimento da área de atuação. É verdade que 2 em cada 10 empresas registradas no Estado de São Paulo fecham antes de completarem dois anos – o que indica uma alta taxa de sobrevivência, perto dos 80%. Sempre é bom saber, porém, o que levou ao fechamento e aprender com quem já fez essa experiência.
Pesquisa realizada pelo SEBRAE de São Paulo revela que a falta de planejamento prévio e deficiências na gestão estão entre as principais causas dos negócios que não deram certo.
Uma consulta a instituições especializadas, como o SEBRAE, pode ajudar a identificar os pontos que merecem atenção na rotina da nova empresa, cimentando uma boa base para impulsionar as novas atividades. As dificuldades que surgem no dia a dia também podem ser contornadas com o apoio de várias técnicas, como a mediação de conflitos, que contribui para melhorar os relacionamentos entre sócios, gestores, equipes, além de áreas parceiras. Um processo de coaching e de Consultoria empresarial podem apontar alternativas para aprimorar a gestão de pessoas e a estratégia do negócio.