Em todos esses casos, além de debater e promover a inclusão, o que se apresenta também é a oportunidade de negócios focados nesses segmentos. Há, por exemplo, uma variedade de produtos destinados a suprir e facilitar a vida das pessoas com deficiência. Vem crescendo a oferta de cosméticos voltados às mulheres negras. E os homossexuais também são alvo do marketing dirigido às suas expectativas.
Pesquisa realizada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e o portal Meu Bolso Feliz, envolvendo 632 consumidores com mais de 60 anos nas 27 capitais brasileiras, mostrou que 45% deles têm dificuldade para encontrar produtos e serviços adequados à sua faixa etária. Nas roupas, por exemplo, consideram que as opções são para os jovens demais ou para os “velhinhos” demais. No celular, querem aparelhos com teclados maiores. Para o entretenimento buscam programação e restaurantes voltados para a sua idade.
O levantamento revela ainda que 41% gastam menos com itens básicos e mais com produtos e serviços que desejam. Numa população que está envelhecendo – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 10 anos o número de pessoas com mais de 60 anos no país deve chegar à casa dos 30 milhões – está aí um universo de consumidores que pode servir de estímulo a novos empreendedores.
É certo que nas grandes cidades já é possível encontrar boas ofertas, desde apartamentos projetados para facilitar e dar segurança a essas pessoas até serviços de turismo, com viagens ou monitores que levam idosos para sessões de teatro, cinema e exposições, muitas vezes com esticadas em restaurantes. Mas há ainda muito o que fazer e oferecer para esse público.
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