Processos de reestruturação como esses fazem parte do cotidiano da vida corporativa e são bem-vindos. Afinal, a empresa que não tiver disposição para virar as coisas do avesso, mesmo quando está indo bem, encontrará dificuldades para permanecer em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo.
Nesse emaranhado de sentimentos surgem tensões que, se não forem bem administradas, podem detonar as relações internas e levar a boa dinâmica organizacional por água abaixo. É nessa hora que as lideranças enfrentam seu maior desafio: conduzir as questões de um jeito que as pessoas vivam a situação com serenidade e objetividade.
O gestor não está sozinho nesse desafio. Há toda uma metodologia para a condução de diálogos difíceis que, se aplicada, dá suporte às lideranças no desenvolvimento de uma conversa em que não prevaleça a perspectiva de que o mundo caiu. Ele dá seus chacoalhões, mas a organização e suas pessoas irão, efetivamente, se manter em pé.