Sérgio, gerente de uma outra área, escolheu uma forma diferente de liderar. Dava total liberdade à sua equipe, era evasivo, só participava de uma tomada de decisão quando era chamado. Se era cobrado por um superior, repassava a cobrança diretamente para seus subordinados.
Segundo o SEBRAE, estudos mostram que cada tipo de liderança tem reflexos diretos na postura e nas entregas da equipe. Um líder dominador, autocrático, acaba sendo temido por seu grupo. O volume de produção pode ser alto, mas as pessoas manifestam sinais de tensão, de frustração, de agressividade. Alguns só trabalham quando o gestor está presente.
Já a equipe do líder liberal apresenta sinais de desagregação, de individualismo. Os profissionais têm pouco respeito pelo gestor e se mostram insatisfeitos. O trabalho deixa a desejar, em volume e qualidade.
Os melhores resultados são observados no grupo gerenciado por um líder democrático, que atua como facilitador, orientando, ajudando a definir problemas e a encontrar soluções, coordenando atividades, trocando ideias, estimulando os profissionais. Como consequência, a equipe apresenta boa quantidade e melhor qualidade do trabalho, num clima de integração, satisfação e comprometimento.
É esse então o líder perfeito? Na verdade, o estilo de liderança não se impõe da mesma forma todos os dias, em todas as circunstâncias. O ideal é exercer a liderança de acordo com os projetos a serem executados, em sintonia com o momento e com as pessoas que compõem o grupo, tendo a visão do que se quer para o futuro.
É a chamada liderança situacional. Quando as condições permitem, o líder sugere o caminho, troca ideias, consulta a equipe antes de tomar decisão. Quando a necessidade se impõe, sabe dar ordens e exigir bom desempenho. Como mostra o Sebrae, o desafio é “saber quando aplicar cada estilo, com quem e em que circunstâncias”.
E você, já experimentou algum desses jeitos de liderar, como gestor ou como liderado? Compartilhe sua experiência conosco!